Data: 04\05\2016
Banda: BTS
Tipo: Drama,Comédia,Romance e Mistério
Aviso: Qualquer identificação de plagio será constatado a policia
Fire heart
Prólogo:
“- qual é a
sensação de ser odiada por milhares de fãs?
A
verdade é que aquela pergunta realmente me surpreendeu.
A
sensação? Eu sentia que a qualquer momento tudo aquilo iria desmoronar, como um
pesadelo. Eu pensava que eu nunca era o suficiente para ele.
O
nosso amor? O nosso amor não passava de um simples momento, um momento que eu
nunca iria esquecer.”
Um
ídolo.
Uma
garota.
Um
sonho.
Você abriria mão
de todos os seus objetivos pelo seu amor verdadeiro?
Prólogo:
“- qual é a
sensação de ser odiada por milhares de fãs?
A
verdade é que aquela pergunta realmente me surpreendeu.
A
sensação? Eu sentia que a qualquer momento tudo aquilo iria desmoronar, como um
pesadelo. Eu pensava que eu nunca era o suficiente para ele.
O
nosso amor? O nosso amor não passava de um simples momento, um momento que eu
nunca iria esquecer.”
Um
ídolo.
Uma
garota.
Um
sonho.
Você abriria mão
de todos os seus objetivos pelo seu amor verdadeiro?
Capitulo um
Sabe aquele
momento que você tem uma sensação estranha? Uma sensação de que tudo vai mudar?
Era exatamente isso que eu sentia naquele momento, enquanto colocava meus pés
para dentro daquele avião. Aquele avião que me levaria para uma nova vida e que
deixaria todos os meus problemas de lado.
Eu
entrei no avião sentindo uma angustia em meu peito, talvez uma parte de mim estivesse
com medo de fugir daquela situação, mas eu realmente sabia que ficar ali não
iria mudar nada. O ar do avião estava forte e em meio aquele frio eu procurava
o meu lugar, que naquele momento parecia impossível de encontrar.
Nas primeiras
horas eu estava calma e muito segura de mim mesma, mas não demorou muito para
que o arrependimento caísse sobre mim. Eu estava sentada entre duas mulheres,
que passaram a viagem inteira falando sobre moda, quando eu comecei a chorar
elas simplesmente levantaram e pediram para mudar de lugar.
- Moça, está tudo bem com você?
A aeromoça perguntou. Claro
que aquele era o trabalho dela, mas realmente parecia que ela estava
preocupada.
Julia - está tudo bem sim,
eu só estou com medo de ir morar nesse lugar novo.
Foi quando ela abriu um
enorme sorriso em seu rosto e sentou ao meu lado.
- Para onde você está
indo?
Julia - Seul.
- Seul é maravilhoso, não
precisa ter medo, eu mesma moro lá faz dois anos e adoro.
Julia - Obrigada...
Isa – Isa. Pode me chamar
de Isa, e o seu nome?
Julia - Julia... Você mora
em Seul também, podemos nos ver!
Isa – Podemos, mas receio
que vai ser meio difícil, mas fica com o meu número...
Eu fiquei tão aliviada de conhecer alguém de lá que de repente
as lagrimas pararam de escorrer.
O voo era muito
cansativo, mas a partir do segundo voo as coisas simplesmente voaram, eu
passava o voo revezando entre ler, escutar musicas e assistir séries e assim
que eu parei para olhar a janela, me deparei com aquela cidade maravilhosa que
a partir de agora era a minha cidade.
Quando o avião finalmente
posou nós recebemos uma mensagem do piloto, avisando que quando descêssemos, deveríamos
seguir em frente sem parar em momento algum. Eu não havia entendido o motivo
para isso, mas quando sai do avião pude escutar e ver as inúmeras meninas que
cercavam a saída, desesperadas e com inúmeras plaquinhas.
Elas choravam e
gritavam enquanto cantavam algumas musicas, foi quando então eu entendi o
motivo. Naquele mesmo avião em que eu desembarcava estava um grupo de garotos
muito famosos, que por sinal eu não conhecia.
Eu segui em frente como
eles haviam ordenado, quando de repente olhei para minhas mãos e percebi que
algo estava faltando, minha bolsa.
Estava repleto de
seguranças atrás e tentar voltar seria quase impossível. Eu respirei fundo,
contei até três e sai correndo na direção oposta e gritando que eu havia
esquecido a minha bolsa, mas para a minha surpresa os seguranças não me
deixaram passar, era como se eles pensassem que aquilo tudo era um truque, pois
eles me olhavam com uma cara que dizia “eu sei o que você está tramando”.
Julia – Cara, minha bolsa
realmente ficou dentro do avião e eu preciso dela.
Segurança – Moça, eu não
posso deixar você passar.
Ele falou cruzando os
braços e começou a andar, como se eu não estivesse ali.
Foi nesse momento que os
gritos realmente começaram e esses tais garotos saíram do avião e começaram a
andar rápido, para fugir do mar de fãs que os rodeavam. Admito que eles eram
bonitos, mas naquele momento eu realmente estava com ódio deles.
Julia – Olha aqui senhor,
eu não estou nem um pouco preocupada com quem eles são. Eu não vou sair daqui
até você me deixar passar e pegar a minha bolsa.
Foi quando um menino loiro
simplesmente “brotou” e cochichou no ouvido do segurança e logo em seguida os
seguranças me deixaram passar.
Jeon – Vamos, eu vou ir
até lá com você.
Ele falou esticando suas
mãos para mim. Por que ele tinha que ir comigo até lá? Eu já estava com a minha
cabeça fervendo e de repente essas pessoas surgem do nada querendo me ajudar.
Julia – Eu não preciso que
você me leve até lá, você e seus amigos já me atrapalharam muito.
Eu falei brava, olhando
com uma cara que deixasse isso claro.
Jeon – Nós? O que nós
fizemos?
Julia – Seus seguranças
não me deixaram voltar.
Jeon – Desculpa. Ele falou
isso se curvando, realmente mostrando arrependimento.
Jin – Nunca se sabe quando
aparece uma fã maluca.
“Mas da onde tinha
surgido aquele garoto?” foi o que eu pensei, foi quando eu olhei para trás e
percebi que todos estavam ali junto comigo. Eu admito que por um mísero segundo
eu abri um sorrisinho e logo em seguida fiquei brava outra vez.
Julia – Parabéns, ganharam
na loteria, eu não sou fã e nem maluca, e a partir de agora podem deixar que EU
SEI COMO CHEGAR NO AVIÃO SOZINHA.
Eu falei gritando para que eles pudessem voltar ao que eles
estavam fazendo antes.
Jin – Ok, senhora mandona,
já estamos voltando.
Julia – Senhora mandona??? Quando você aprender a pintar seu
cabelo direito, ai você pode me chamar de senhora mandona, sua loira oxigenada!
Eu comecei a andar mais rápido, foi então que eu virei para
trás e percebi que eles haviam parado, então o menino que eu havia chamado de
loira oxigenada gritou antes de voltar com os outros.
Jin – não é isso que meus
milhares de fãs falam.
Eles riram e logo em seguida continuaram a andar com os seus
seguranças até deus sabe lá onde.
Entrei dentro do
avião e para a minha surpresa Isa já estava com a minha bolsa e já estava fora
do avião.
Isa – eu sabia
que você iria voltar, eu até iria até lá para te entregar, mas não queria
estragar o seu momento com o BTS.
Julia – Aqueles otários?
Preferia não ter tido esse “momento”.
Isa – O que? Como
assim?
Ela perguntou ainda com a minha bolsa em suas mãos, muito
interessada no que eu tinha para falar.
Julia – Eles me
atrasaram e aquele loiro ainda tirou sarro da minha cara, acredita? Então eu simplesmente
falei para eles saírem de perto de mim.
Foi quando de repente
ela começou a rir sem parar.
Isa – você é
louca, qualquer Coreana daria tudo para falar com aqueles meninos, e você simplesmente
fez o contrario. Toma a sua bolsa, tenho que voltar para lá.
Ela me entregou
a bolsa ainda rindo de mim, e em seguida voltou para o avião.
Eu peguei meu
celular e meu livro, sentindo um alivio no coração por estarem ali seguros.
Liguei meu celular e havia 30 ligações perdidas, que eu já sabia de quem eram.
A única coisa que
eu pude sentir era o nó que havia formado em minha garganta e sem que eu
percebesse comecei a digitar uma mensagem para ela.
*
Mãe, não espero que a senhora me perdoe, mas eu
também não posso lhe perdoar, principalmente quando você está fingindo que nada
aconteceu. Eu estou em um lugar longe, um lugar onde eu vou poder recomeçar a
minha vida, eu prometo que vou ficar bem, mas eu só lhe peço uma coisa. Nunca
mais me procure.
A minha viagem para Seul
não foi uma daquelas viagens onde você planeja um ano antes ir para essa grande
cidade, muito pelo contrario.
Naquela noite eu sai de
casa horrorizada, sangrando e sem ter para onde ir, fiquei dias na casa de uma
amiga, só até conseguir comprar a minha passagem.
Por que Seul? Segundo a
minha mãe, essa é a cidade mais maravilhosa em que ela já esteve, ela dizia que
aqui as coisas eram magicas.
Minha mãe e meu pai são Coreanos
e admito que a vida deles dava um incrível Dorama, minha mãe nasceu em berço de
ouro, e estava destinada a casar com um filho de um investidor da empresa do
seu pai, segundo a minha mãe, na família dela ela nunca tinha liberdade para
nada, ela se sentia presa. Até conhecer meu pai, ele não era rico, nem
inteligente, mas era um cara bonitão e que sabia cozinhar, ai você sabe né,
minha mãe se apaixonou.
A família da minha mãe não
aceitou meu pai nunca, então para minha infelicidade os dois fugiram para o
Brasil, onde uma parte minúscula da família do meu pai morava.
Quando eu fiz três anos
meu pai morreu em um acidente, por isso eu não lembro muito como ele era, mas
eu gosto de ficar imaginando ele com a minha mãe e o jeito que ele a deixava
livre.
Eu passei simplesmente a
minha vida toda escutando sobre esse lugar e agora finalmente eu pude enxergar com
os meus próprios olhos.
Saí do aeroporto e de cara
senti um imenso frio em meu corpo, aquilo não era como o inverno no Brasil, era
algo realmente congelante.
Fui em direção à rua para
tentar arranjar com táxi antes que eu congelasse, mas por incrível que pareça,
achar um táxi ali era pior do que achar um táxi em São Paulo.
“e agora o que eu faço?”
eu me agachei ali mesmo na calçada e comecei a chorar, eu queria voltar para
casa, mas eu não iria suportar tudo o que estava acontecendo.
Levantei-me rapidamente
quando percebi que as pessoas estavam me encarando, mas exatamente quando fui
atravessar a rua um clarão imenso veio em direção aos meus olhos e uma buzina
alta ecoou em meus ouvidos. Sabe aquele filme que a gente assiste e de repente
a mocinha é atropelada? Só que antes da mocinha ser atropelada tem aqueles dez
segundos em câmera lenta que em vez da mocinha correr ela fica parada gritando,
esse é o momento que você se pergunta “por que ela não correu?” e a resposta é “porque
ela é burra”. Eu poderia ter corrido naqueles dez segundos, mas em vez disso eu
deitei-me no chão e pus minhas mãos em minha cabeça. Eu senti uma enorme
pressão arranhando meu braço, mas por incrível que pareça o meu corpo saiu
ileso, eu simplesmente passei naquela parte entre uma roda e outra. Eu não sei
se foi milagre ou se foi sorte, mas uma coisa eu tenho certeza, nunca mais irei
julgar a mocinha do filme.
Quando eu levantei, meu
braço estava literalmente em carne viva, mas naquele momento eu não sentia
nada. As pessoas da caçada toda vieram ver como eu estava, e em seguida o ônibus
parou, descendo dele sete garotos.
Eu olhei para o céu e
comecei a repetir.
- não são eles, não são
eles, não são eles...
E adivinha? Eram eles.
Todos – Você está bem?
Julia – estou, só
machuquei um pouco meu braço.
Jeon – Até quando você
está mal você é assim? Vamos, vou te levar nas minhas costas.
Ele se virou para mim
esperando que eu subisse nas costas dele, mas eu não iria fazer isso, simplesmente
porque ELES CAUSARAM MEU ACIDENTE, eu me apoiei no chão com o meu braço que
ainda estava bom e logo saí caminhando na direção oposta a eles.
Suga – Eu não espero que
você goste da gente, mas como espera ir para sua casa desse jeito? Primeiro deixa
nós levarmos você até o hospital.
Infelizmente essa era uma
coisa que nem uma pessoa em sã consciência poderia recusar, porque primeiro, eu
não tinha casa e segundo, eu não tinha como chegar a um hospital.
Julia – Tudo bem, mas
vocês vão ter que me levar até o hospital e depois até esse endereço.
Eu me virei e entreguei o
papel onde estava o endereço do meu avô para aquele menino, que me apoiou em
seus braços e me levou até aquele ônibus enorme.
Recadinho:
Oie gente, eu sei que eu
não escrevi tanto, mas eu já planejei inúmeras coisas para essa Fanfic, mas a
continuação não depende de mim e sim de vocês, se vocês acham que eu devo
continuar é só comentar aqui em baixo, e no meu twitter eu vou deixar algumas opções
para a continuidade. Beijinhos e espero que vocês tenham gostado!
Sabe aquele
momento que você tem uma sensação estranha? Uma sensação de que tudo vai mudar?
Era exatamente isso que eu sentia naquele momento, enquanto colocava meus pés
para dentro daquele avião. Aquele avião que me levaria para uma nova vida e que
deixaria todos os meus problemas de lado.
Eu
entrei no avião sentindo uma angustia em meu peito, talvez uma parte de mim estivesse
com medo de fugir daquela situação, mas eu realmente sabia que ficar ali não
iria mudar nada. O ar do avião estava forte e em meio aquele frio eu procurava
o meu lugar, que naquele momento parecia impossível de encontrar.
Nas primeiras
horas eu estava calma e muito segura de mim mesma, mas não demorou muito para
que o arrependimento caísse sobre mim. Eu estava sentada entre duas mulheres,
que passaram a viagem inteira falando sobre moda, quando eu comecei a chorar
elas simplesmente levantaram e pediram para mudar de lugar.
- Moça, está tudo bem com você?
A aeromoça perguntou. Claro
que aquele era o trabalho dela, mas realmente parecia que ela estava
preocupada.
Julia - está tudo bem sim,
eu só estou com medo de ir morar nesse lugar novo.
Foi quando ela abriu um
enorme sorriso em seu rosto e sentou ao meu lado.
- Para onde você está
indo?
Julia - Seul.
- Seul é maravilhoso, não
precisa ter medo, eu mesma moro lá faz dois anos e adoro.
Julia - Obrigada...
Isa – Isa. Pode me chamar
de Isa, e o seu nome?
Julia - Julia... Você mora
em Seul também, podemos nos ver!
Isa – Podemos, mas receio
que vai ser meio difícil, mas fica com o meu número...
Eu fiquei tão aliviada de conhecer alguém de lá que de repente
as lagrimas pararam de escorrer.
O voo era muito
cansativo, mas a partir do segundo voo as coisas simplesmente voaram, eu
passava o voo revezando entre ler, escutar musicas e assistir séries e assim
que eu parei para olhar a janela, me deparei com aquela cidade maravilhosa que
a partir de agora era a minha cidade.
Quando o avião finalmente
posou nós recebemos uma mensagem do piloto, avisando que quando descêssemos, deveríamos
seguir em frente sem parar em momento algum. Eu não havia entendido o motivo
para isso, mas quando sai do avião pude escutar e ver as inúmeras meninas que
cercavam a saída, desesperadas e com inúmeras plaquinhas.
Elas choravam e
gritavam enquanto cantavam algumas musicas, foi quando então eu entendi o
motivo. Naquele mesmo avião em que eu desembarcava estava um grupo de garotos
muito famosos, que por sinal eu não conhecia.
Eu segui em frente como
eles haviam ordenado, quando de repente olhei para minhas mãos e percebi que
algo estava faltando, minha bolsa.
Estava repleto de
seguranças atrás e tentar voltar seria quase impossível. Eu respirei fundo,
contei até três e sai correndo na direção oposta e gritando que eu havia
esquecido a minha bolsa, mas para a minha surpresa os seguranças não me
deixaram passar, era como se eles pensassem que aquilo tudo era um truque, pois
eles me olhavam com uma cara que dizia “eu sei o que você está tramando”.
Julia – Cara, minha bolsa
realmente ficou dentro do avião e eu preciso dela.
Segurança – Moça, eu não
posso deixar você passar.
Ele falou cruzando os
braços e começou a andar, como se eu não estivesse ali.
Foi nesse momento que os
gritos realmente começaram e esses tais garotos saíram do avião e começaram a
andar rápido, para fugir do mar de fãs que os rodeavam. Admito que eles eram
bonitos, mas naquele momento eu realmente estava com ódio deles.
Julia – Olha aqui senhor,
eu não estou nem um pouco preocupada com quem eles são. Eu não vou sair daqui
até você me deixar passar e pegar a minha bolsa.
Foi quando um menino loiro
simplesmente “brotou” e cochichou no ouvido do segurança e logo em seguida os
seguranças me deixaram passar.
Jeon – Vamos, eu vou ir
até lá com você.
Ele falou esticando suas
mãos para mim. Por que ele tinha que ir comigo até lá? Eu já estava com a minha
cabeça fervendo e de repente essas pessoas surgem do nada querendo me ajudar.
Julia – Eu não preciso que
você me leve até lá, você e seus amigos já me atrapalharam muito.
Eu falei brava, olhando
com uma cara que deixasse isso claro.
Jeon – Nós? O que nós
fizemos?
Julia – Seus seguranças
não me deixaram voltar.
Jeon – Desculpa. Ele falou
isso se curvando, realmente mostrando arrependimento.
Jin – Nunca se sabe quando
aparece uma fã maluca.
“Mas da onde tinha
surgido aquele garoto?” foi o que eu pensei, foi quando eu olhei para trás e
percebi que todos estavam ali junto comigo. Eu admito que por um mísero segundo
eu abri um sorrisinho e logo em seguida fiquei brava outra vez.
Julia – Parabéns, ganharam
na loteria, eu não sou fã e nem maluca, e a partir de agora podem deixar que EU
SEI COMO CHEGAR NO AVIÃO SOZINHA.
Eu falei gritando para que eles pudessem voltar ao que eles
estavam fazendo antes.
Jin – Ok, senhora mandona,
já estamos voltando.
Julia – Senhora mandona??? Quando você aprender a pintar seu
cabelo direito, ai você pode me chamar de senhora mandona, sua loira oxigenada!
Eu comecei a andar mais rápido, foi então que eu virei para
trás e percebi que eles haviam parado, então o menino que eu havia chamado de
loira oxigenada gritou antes de voltar com os outros.
Jin – não é isso que meus
milhares de fãs falam.
Eles riram e logo em seguida continuaram a andar com os seus
seguranças até deus sabe lá onde.
Entrei dentro do
avião e para a minha surpresa Isa já estava com a minha bolsa e já estava fora
do avião.
Isa – eu sabia
que você iria voltar, eu até iria até lá para te entregar, mas não queria
estragar o seu momento com o BTS.
Julia – Aqueles otários?
Preferia não ter tido esse “momento”.
Isa – O que? Como
assim?
Ela perguntou ainda com a minha bolsa em suas mãos, muito
interessada no que eu tinha para falar.
Julia – Eles me
atrasaram e aquele loiro ainda tirou sarro da minha cara, acredita? Então eu simplesmente
falei para eles saírem de perto de mim.
Foi quando de repente
ela começou a rir sem parar.
Isa – você é
louca, qualquer Coreana daria tudo para falar com aqueles meninos, e você simplesmente
fez o contrario. Toma a sua bolsa, tenho que voltar para lá.
Ela me entregou
a bolsa ainda rindo de mim, e em seguida voltou para o avião.
Eu peguei meu
celular e meu livro, sentindo um alivio no coração por estarem ali seguros.
Liguei meu celular e havia 30 ligações perdidas, que eu já sabia de quem eram.
A única coisa que
eu pude sentir era o nó que havia formado em minha garganta e sem que eu
percebesse comecei a digitar uma mensagem para ela.
*
Mãe, não espero que a senhora me perdoe, mas eu
também não posso lhe perdoar, principalmente quando você está fingindo que nada
aconteceu. Eu estou em um lugar longe, um lugar onde eu vou poder recomeçar a
minha vida, eu prometo que vou ficar bem, mas eu só lhe peço uma coisa. Nunca
mais me procure.
A minha viagem para Seul
não foi uma daquelas viagens onde você planeja um ano antes ir para essa grande
cidade, muito pelo contrario.
Naquela noite eu sai de
casa horrorizada, sangrando e sem ter para onde ir, fiquei dias na casa de uma
amiga, só até conseguir comprar a minha passagem.
Por que Seul? Segundo a
minha mãe, essa é a cidade mais maravilhosa em que ela já esteve, ela dizia que
aqui as coisas eram magicas.
Minha mãe e meu pai são Coreanos
e admito que a vida deles dava um incrível Dorama, minha mãe nasceu em berço de
ouro, e estava destinada a casar com um filho de um investidor da empresa do
seu pai, segundo a minha mãe, na família dela ela nunca tinha liberdade para
nada, ela se sentia presa. Até conhecer meu pai, ele não era rico, nem
inteligente, mas era um cara bonitão e que sabia cozinhar, ai você sabe né,
minha mãe se apaixonou.
A família da minha mãe não
aceitou meu pai nunca, então para minha infelicidade os dois fugiram para o
Brasil, onde uma parte minúscula da família do meu pai morava.
Quando eu fiz três anos
meu pai morreu em um acidente, por isso eu não lembro muito como ele era, mas
eu gosto de ficar imaginando ele com a minha mãe e o jeito que ele a deixava
livre.
Eu passei simplesmente a
minha vida toda escutando sobre esse lugar e agora finalmente eu pude enxergar com
os meus próprios olhos.
Saí do aeroporto e de cara
senti um imenso frio em meu corpo, aquilo não era como o inverno no Brasil, era
algo realmente congelante.
Fui em direção à rua para
tentar arranjar com táxi antes que eu congelasse, mas por incrível que pareça,
achar um táxi ali era pior do que achar um táxi em São Paulo.
“e agora o que eu faço?”
eu me agachei ali mesmo na calçada e comecei a chorar, eu queria voltar para
casa, mas eu não iria suportar tudo o que estava acontecendo.
Levantei-me rapidamente
quando percebi que as pessoas estavam me encarando, mas exatamente quando fui
atravessar a rua um clarão imenso veio em direção aos meus olhos e uma buzina
alta ecoou em meus ouvidos. Sabe aquele filme que a gente assiste e de repente
a mocinha é atropelada? Só que antes da mocinha ser atropelada tem aqueles dez
segundos em câmera lenta que em vez da mocinha correr ela fica parada gritando,
esse é o momento que você se pergunta “por que ela não correu?” e a resposta é “porque
ela é burra”. Eu poderia ter corrido naqueles dez segundos, mas em vez disso eu
deitei-me no chão e pus minhas mãos em minha cabeça. Eu senti uma enorme
pressão arranhando meu braço, mas por incrível que pareça o meu corpo saiu
ileso, eu simplesmente passei naquela parte entre uma roda e outra. Eu não sei
se foi milagre ou se foi sorte, mas uma coisa eu tenho certeza, nunca mais irei
julgar a mocinha do filme.
Quando eu levantei, meu
braço estava literalmente em carne viva, mas naquele momento eu não sentia
nada. As pessoas da caçada toda vieram ver como eu estava, e em seguida o ônibus
parou, descendo dele sete garotos.
Eu olhei para o céu e
comecei a repetir.
- não são eles, não são
eles, não são eles...
E adivinha? Eram eles.
Todos – Você está bem?
Julia – estou, só
machuquei um pouco meu braço.
Jeon – Até quando você
está mal você é assim? Vamos, vou te levar nas minhas costas.
Ele se virou para mim
esperando que eu subisse nas costas dele, mas eu não iria fazer isso, simplesmente
porque ELES CAUSARAM MEU ACIDENTE, eu me apoiei no chão com o meu braço que
ainda estava bom e logo saí caminhando na direção oposta a eles.
Suga – Eu não espero que
você goste da gente, mas como espera ir para sua casa desse jeito? Primeiro deixa
nós levarmos você até o hospital.
Infelizmente essa era uma
coisa que nem uma pessoa em sã consciência poderia recusar, porque primeiro, eu
não tinha casa e segundo, eu não tinha como chegar a um hospital.
Julia – Tudo bem, mas
vocês vão ter que me levar até o hospital e depois até esse endereço.
Eu me virei e entreguei o
papel onde estava o endereço do meu avô para aquele menino, que me apoiou em
seus braços e me levou até aquele ônibus enorme.
Recadinho:
Oie gente, eu sei que eu
não escrevi tanto, mas eu já planejei inúmeras coisas para essa Fanfic, mas a
continuação não depende de mim e sim de vocês, se vocês acham que eu devo
continuar é só comentar aqui em baixo, e no meu twitter eu vou deixar algumas opções
para a continuidade. Beijinhos e espero que vocês tenham gostado!
PQP AMEI AMEI AMEI AMEI AMEI AMEI
ResponderExcluirJÁ SHIPPO COM O JIN
MDS
KRL TA MUITO LINDA
É SERIO
SE VOCE NÃO POSTAR
D-A-R-I-A-M-E-N-T-E
EU TE MATO
MENTIRA
TE AMO
TA PERFEITO
PERFEITOOOOOOOO
Obrigadaaaaaa amooooor, vou continuar sim *-*-* te amoo
ExcluirMEU DEUS ADOREI, ADOREI MUITO, CONTINUA PFVR. JÁ TO SHIPPANDO COM O KOOK, SCRR
ResponderExcluirOiee Mare,que bom que você gostou,vou continuar sim. shauhsauhsau <3
Excluir